A síndrome de burnout é um dos transtornos mentais que mais se associa ao trabalho. Esse transtorno caracteriza-se com sintomas de exaustão emocional, realização pessoal reduzida e despersonalização.
Infelizmente, mesmo com tantos cuidados e novos jeitos de trabalhar, a era moderna é a que mais tem tido pessoas atestando essa síndrome. Longas jornadas de trabalho, trabalho excessivo e muita responsabilidade em determinadas funções, acabam sendo comuns em grandes corporações, levando o colaborador ao quadro da síndrome de burnout.
Mas não se pode pensar que essa síndrome atinge apenas colaboradores de grandes corporações, pessoas que trabalham em pequenas e médias empresas também podem sofrem com a síndrome burnout. Independente se sua empresa é uma multinacional ou uma padaria, você precisa entender mais sobre essa síndrome e voltar os olhos para o cuidado de seus colaboradores.
O QUE É SÍNDROME DE BURNOUT?
Síndrome de burnout ou Síndrome do esgotamento profissional é um distúrbio emocional que seus sintomas de exaustão extrema, esgotamento físico e estresse que são resultados de situações de trabalho desgastante que acabam demandando competitividade ou responsabilidade.
A principal causa da doença é o excesso de trabalho. A síndrome de burnout é comum em profissionais que atuam sob pressão de forma rotineira e com responsabilidades constantes.
Traduzido do inglês, “BURN” quer dizer queima e “OUT” exterior. A síndrome de burnout também acontece quando o profissional planeja ou é destinado a trabalhas muito difíceis, situações em que a pessoa acaba se sentindo insuficiente ou que não tem capacidade para cumprir.
A síndrome de burnout pode resultar em uma doença crônica ou levar a pessoa a depressão profunda. Por isso é tão importante se atentar aos sinais e procuras o apoio de um profissional no surgimento dos primeiros sintomas.
QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA SÍNDROME DE BURNOUT?
A síndrome de Burnout abrange sofrimentos psicológicos, nervosismo e problemas físicos, como dor de barriga, tonturas e cansaço excessivo. O estresse e a falta de vontade de sair de casa ou de cama de forma constante, pode indicar o início da doença.
Os principais sintomas da síndrome de Bunout são:
- Dor de cabeça frequente;
- Insônia;
- Dores musculares;
- Alteração nos batimentos cardíacos;
- Cansaço excessivo, físico e mental;
- Alterações no apetite ;
- Sentimentos de incompetência;
- Fadiga;
- Dificuldades de concentração;
- Sentimentos de fracasso e insegurança;
- Negatividade constante;
- Sentimentos de derrota e desesperança;
- Alterações repentinas de humor;
- Isolamento;
- Pressão alta;
- Problemas gastrointestinais.
Geralmente os sintomas aparecem de forma leve, mas com o passar dos dias sua tendência é piorar. Por esse motivo, muitas pessoas lidam com os sintomas como se fosse algo passageiro.
Para que não haja problemas sérios e complicações da síndrome, é essencial buscar apoio de um profissional assim que for notado algum sintoma. Pode ser algo passageiro, como pode ser o início da Síndrome de Burnout.
COMO É O DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DE BURNOUT?
O diagnóstico da Síndrome de Burnout é dada por um profissional após análise clínica do paciente.
O psiquiatra e o psicólogo são os profissionais da área da saúde mais indicados para identificar a síndrome e orientar o melhor tratamento, de acordo com cada caso. Infelizmente, diversas pessoas deixam de buscar ajuda médica por não conseguirem identificar os sintomas e por vez, negligenciam a situação sem saber que a mesma pode se tornar algo exatamente sério e prejudicial.
Familiares e amigos próximos acabam sendo pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer os sinais da síndrome influenciando ela a buscar ajuda. No SUS (Sistema Único de Saúde), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) oferece atendimento de forma integral e gratuita, durante todo o tratamento, desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso.
Os Centros de Atenção Psicossocial, um dos serviços que compõe a RAPS, são os locais mais indicados.
QUEM SOFRE MAIS COM A SÍNDROME?
De acordo com dados do ISMA-BR (International Stress Management Association), a síndrome atinge 32% da população que tem sintomas de estresse. Muitas vezes, levando a pessoa ao afastamento do trabalho. Essa síndrome também pode causar úlceras, diabetes, aumento de colesterol, entre outras complicações de saúde.
O atestado da síndrome de Burnout é mais comum entre pessoas que exigem muito de si, porém, ela não acontece da noite para o dia, pode levar anos para que a síndrome se desenvolva e atinja o pico de estresse.
A síndrome sempre surge da mesma forma: a pessoa inicia um trabalho com perspectivas e expectativas, mas em determinado momento, cai em si de que a realidade é outra. O colaborador começa a ter frustrações, mas vai “engolindo” as mesmas de forma silenciosa.
“O trabalho começa a perder qualidade e o funcionário vai ficando embrutecido, crítico, desligado. Na hora que há esse desligamento, podem começar a aparecer sintomas físicos, como dor de cabeça, na nuca, no estômago, problemas de pele, infecções urinárias porque a imunidade cai”, explica a psiquiatra Alexandrina Meleiro, do Instituto de Psiquiatria da USP (São Paulo).
QUAL É O TRATAMENTO PARA SÍNDROME DE BURNOUT?
O tratamento da síndrome, na maioria das vezes, com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos, antidepressivos e ansiolíticos. Os tratamentos costumam surtir efeito entre 1 a 3 meses, mas pode demorar mais tempo dependendo do caso.
Mudanças de hábitos e de condições de trabalho são essenciais para o surgimento de resultados positivos. A atividade física regular e exercícios de relaxamento devem ser contínuos, aliviando o estresse além de controlar os sintomas da síndrome. Após o diagnóstico dado pelo médico, recomenda-se que a pessoa tire férias e comece a desenvolver atividades de lazer.
Quando o tratamento não é seguido corretamente, os sinais da síndrome podem piorar, agravando a doença e levando a pessoa a perda total de motivação e distúrbios gastrointestinais. Em casos mais graves a pessoa pode desenvolver depressão, que as vezes indica caso de internação e avaliação detalhada para intervenção médica.
COMO PREVENIR A SÍNDROME DE BURNOUT?
A melhor forma de prevenção da síndrome de Burnout são estratégias de hábitos que diminuam o estresse e a pressão no trabalho. Rotinas saudáveis evitam o desenvolvimento da doença, assim como auxiliam no tratamento dos sintomas no estágio inicial.
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